Radier é um tipo de fundação rasa que se assemelha a uma placa ou laje que abrange toda a área da construção. Os radiers são lajes de concreto armado em contato direto com o terreno que recebe as cargas oriundas dos pilares e paredes da superestrutura e descarregam sobre uma grande área do solo. Geralmente, o radier é escolhido para fundação de obras de pequeno porte. O radier apresenta vantagens como baixo custo e rapidez na execução, além de redução de mão de obra comparada a outros tipos de fundação superficiais ou rasas. O radier é executado em obras de fundação quando a área das sapatas ocuparem cerca de 70 % da área coberta pela construção ou quando se deseja reduzir ao máximo os recalques diferenciais. Como fazer fundação em radier passo a passo Para a execução do radier, é necessária uma limpeza prévia da superfície do terreno assim como o nivelamento e compactação. Logo após, coloca-se um lastro de brita para proteger a armadura do radier. Em torno da fundação em radier coloca-se as formas de madeira, com largura de 10 cm aproximadamente, na lateral fazendo o fechamento da área a ser concretada de acordo com as dimensões previstas no projeto estrutural ou de fundações. Qualquer tubulação hidrossanitária ou elétrica deve ser assentada no solo sob o radier com saída através da laje, evitando que sejam feitos futuros cortes na laje já executada, evitando assim o retrabalho e aumento do custo da fundação. Fundação em radier após a concretagem Vantagens da fundação em Radier Baixo custo em relação a sapatas corridas. Tempo de execução reduzido. Redução na mão de obra. Indicado para terrenos argilosos. Desvantagens da fundação em Radier Se for necessário aumentar a resistência do radier devido as cargas atuantes na laje, é preciso aumentar o volume de concreto, o que acaba tornando esse tipo de fundação mais cara, ocasionando maior dificuldade na execução. Ainda podem ocorrer várias fissuras já que se trata de uma estrutura de concreto armado.
O que são sapatas e qual a sua função em uma obra?
Sapata é a parte mais larga e inferior de um alicerce. De acordo com a NBR 6122/2010, é definida como “elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim”. Além dessa, a NBR 6118 define sapatas como “estruturas de volume usadas para transmitir ao terreno as cargas de fundação, no caso de fundação direta”. Em outras palavras, ela é de extrema importância por fazer a sustentação do peso da construção, aumentando a distribuição da carga no solo. Assim, a segurança e resistência dos mais variados tipos de obras passam a estar garantidas. No geral, ela tem a base em planta quadrada, retangular ou trapezoidal. A utilização é indicada caso as sondagens de reconhecimento do subsolo indiquem a presença de argila rija, entre outras situações. Uma boa sapata depende fundamentalmente do concreto e da ferragem, e tem o interior constituído de malha de ferro. Quais os tipos de sapatas? Há diversos tipos de sapatas. Entre as mais comuns e básicas, estão: isolada, corrida, associada e viga alavanca/viga de equilíbrio. A seguir, conheça em detalhes cada uma delas. Sapata isolada A sapata isolada é um elemento de concreto de forma piramidal (retangular) nos pontos que recebem as cargas dos pilares. Na realidade, as formas que a sapata isolada pode ter em planta são muito variadas, mas a retangular é a mais comum. Como ficam isoladas, essas sapatas são interligadas pelo baldrame. Trata-se de um dos tipos de fundações superficiais mais simples e comuns na construção civil. Mesmo assim, é indicada para a composição de fundações assentadas em terrenos firmes. Sapatas isoladas em uma construção. Sapata corrida Já a sapata corrida é uma pequena laje armada colocada ao longo da alvenaria que recebe o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. É aquela sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo alinhamento. Esse tipo de sapata é comum em construções de pequeno porte. Como exemplo, podem ser citadas casas e edificações de baixa altura, galpões, muros de divisa e de arrimo, paredes de reservatórios e piscinas, entre outros. Geralmente não há necessidade de usar máquinas especiais para a escavação. Assim como a anterior, é também indicada para a composição de fundações assentadas em terrenos firmes. Sapata corrida em uma construção. Sapata associada A sapata associada é também chamada de sapata combinada. É aquela comum a mais de um pilar. Ou seja, ela transmite ações de dois ou mais pilares, sendo utilizada como alternativa quando a distância entre duas ou mais sapatas é pequena. Podemos definir esse tipo como fundação superficial, podendo ser projetada com ou sem uma viga de rigidez. Esse tipo de fundação é dividido em sapata associada retangular, alavancada e trapezoidal. Tanto a retangular quanto a trapezoidal são sapatas geralmente utilizadas em divisas, quando o espaço é menor que a dimensão da mesma. Sapata com viga alavanca/viga de equilíbrio De acordo com a NBR 6122, a sapata com viga alavanca ou viga de equilíbrio é o “elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de carga) e é dimensionado de modo a transmiti-las centradas às fundações. Da utilização de viga de equilíbrio resultam cargas nas fundações diferentes das cargas dos pilares nelas atuantes”. Basicamente, é o tipo de fundação utilizado quando a base da sapata não coincide com o centro de gravidade do pilar por estar próximo a alguma divisa ou outro obstáculo. Desse modo, é criada uma viga entre duas sapatas de maneira a suportar o momento fletor gerado pela excentricidade. Sapata com viga de equilíbrio. Qual a importância das sapatas em uma obra? O uso das sapatas na construção civil gera inúmeros benefícios. Um deles é oferecer um trabalho mais eficiente, já que são materiais construídos de forma direta no solo, dentro de alguma escavação. Além disso, entre as fundações rasas, as sapatas são as estruturas que aguentam maior capacidade de carga. Entre as principais vantagens do uso desse elemento, destacam-se: Baixo custo; Rapidez de execução; Capacidade de construção sem equipamentos; Capacidade de construção sem ferramentas especiais; Em resumo, uma fundação em sapatas bem dimensionada pode ser executada com pouca escavação e baixo consumo de concreto. Como é o processo de execução de uma sapata? É de conhecimento geral que a execução de uma sapata, por parte de profissionais qualificados, é uma tarefa um tanto quanto simples. Mas é preciso ficar atento ao fato de que a sapata de cota mais baixa deve ser executada primeiro. E, de acordo com a NBR 6122, nenhuma sapata deve ter dimensão menor do que 60cm. A seguir, confira como funciona o processo de execução de uma sapata: Seguindo a orientação do projeto de fundações, inicia-se a escavação da área a receber as sapatas até a cota de apoio; Com a área escavada e compactada, o passo seguinte é aplicar uma camada de concreto magro no fundo do terreno escavado e nas laterais. Essa camada de regularização deve ter no mínimo 5 cm de espessura. A função é proteger a armadura da sapata contra a umidade do solo; As laterais também precisam receber concreto. Nesse caso, elas devem ser apenas chapiscadas; Com a vala preparada, inicia-se a marcação dos pilares. Para tanto, são fixadas estacas de madeira nos pontos indicados pelo projetista; Colocam-se, então, espaçadores na superfície de apoio onde foi aplicado o concreto magro, para evitar que o cobrimento do aço não seja atendido; Insere-se a armação, sempre seguindo a orientação do projeto de fundações; Com o auxílio de arames de aço, são presos também os ferros especiais de arranque dos pilares; Realiza-se a concretagem da sapata; Depois de curado o concreto, realiza-se a desforma da sapata e o devido reaterro da cava da sapata. A importância do concreto para fundações O concreto utilizado nas fundações deve apresentar propriedades específicas para desempenhar seu papel com segurança. Deve assegurar resistência às agressões do solo e garantir uma
Mãos a obra: Instalações
As instalações são aqueles itens que devem ficar dentro das paredes e por onde passarão as redes elétricas e hidráulicas. Hidráulicas A instalação hidráulica é responsável pelo abastecimento de água no imóvel. Tudo começa pela instalação da caixa de água, que deve estar no ponto mais alto da residência. Caso não seja possível, a distância mínima deverá ser de 1,2m em relação ao chuveiro. A partir daí será preciso fazer conexões da caixa até o hidrômetro, com diversas tubulações. A melhor forma de planejar tudo isso é com a planta hidráulica, feita pelo engenheiro responsável pela obra. Também é essencial contar com materiais de qualidade e mão-de-obra qualificada e especializada, como encanadores e bombeiros hidráulicos. Esses profissionais atuarão em dois momentos: passando os canos e deixando os pontos de abertura no chão e nas paredes. Na sequência, o pedreiro volta em cena realizando os acabamentos como pisos e azulejos ou pintura. Depois, os encanadores fazem a instalação dos vasos sanitários, pias e lavatórios, torneiras e misturadores, etc. Para escolher os materiais certos, considere: a resistência e o material da tubulação (metal ou PVC, sendo esse último a versão com maior vida útil e menor resistência à temperatura) e o reconhecimento da marca. Veja algumas dicas que podem ajudar: instale um registro por ambiente onde houver pontos de água; use o mínimo possível de conexões. Elas diminuem a pressão de água e podem criar pontos de acúmulo que culminam em vazamentos; escolha tubos e conexões do mesmo fabricante; sempre guarde os materiais hidráulicos na horizontal antes de usá-los; teste cada instalação antes de fechar a parede ou fazer o contrapiso; antes de fazer o reboco, desenhe ou fotografe as instalações para ter certeza de onde estão passando os canos. Elétricas e Iluminações O projeto elétrico representará graficamente onde estarão as futuras instalações elétricas no imóvel, indicando os pontos de iluminação, tomadas, interruptores, circuitos elétricos, posição do quadro de distribuição e dos dispositivos de proteção. Ele deve ser produzido antes da construção pelo engenheiro elétrico e suportar o uso de todos os aparelhos e eletrodomésticos, como ar condicionado, máquinas de lavar, chuveiros, televisores, etc. Na fase de vedação, o eletricista deverá ser chamado para passar toda a fiação pelas paredes. Depois que o acabamento for feito, ele retornará à construção para finalizar o processo, instalando as tomadas, os interruptores e também os aparelhos e eletrodomésticos. Se a instalação elétrica não for bem feita e dimensionada, é possível sofrer com vários problemas, como fuga de corrente, sobrecarga e curto-circuito, aumentando os riscos de incêndio. Por isso, contrate profissionais habilitados e use materiais de qualidade.
Mãos a obra: revestimento
Os revestimentos garantem conforto e melhoram a decoração dos ambientes e podem ser usados nos pisos e nas paredes. Para que o acabamento tenha boa qualidade, é importante se atentar ao reboco, emboço e chapisco. O chapisco é a camada mais grossa e áspera de argamassa aplicada sobre a parede diretamente em contato com os tijolos. Ela dá à parede mais atrito para que possa receber as camadas seguintes de revestimento e acabamento, segurando o material com aderência. O emboço faz com que a superfície da parede se torne mais nivelada, permitindo a aplicação correta do reboco, além de favorecer à impermeabilização da parede. Geralmente é composto por água, cimento, areia e cal. O reboco é a etapa final de acabamento com argamassa. Depois dele, a parede deverá ficar plana e lisa para receber as camadas de tinta ou a aplicação dos revestimentos. Veja algumas opções de revestimentos: Porcelanatos Podem ser usados nos pisos ou nas paredes. Eles são uma variação da placa cerâmica, mas com um processo de fabricação diferenciado, além do uso de matérias-primas com baixa absorção de água. É possível encontrar versões com diferentes tipos de acabamento, como natural, polido ou esmaltado. Cerâmicas Também existem versões para piso e paredes. São mais baratas que os porcelanatos, com diferentes possibilidades estéticas e maior resistência à dilatação térmica. Além disso, são fáceis de limpar. Pastilhas Existem pastilhas de cerâmica e de vidro. As de vidro são bem duras, usadas em piscinas e fachadas. Podem ser compradas em placas e colocadas em papel kraft ou telas. As de cerâmica são um conjunto de placas porcelânicas com alta dureza e baixo índice de absorção de água. É possível encontrar com dois tipos de acabamento: natural ou esmaltada. Além desses, ainda existem outras opções, como: pedras naturais (piso e parede), pisos cimentícios, ladrilhos hidráulicos (paredes), pisos laminados, pisos vinílicos, pintura epóxi, entre outros.
Mãos a obra: Esquadrias
Esquadrias é o nome genérico usado em projetos para descrever portas e janelas e tudo que os compõem, como batentes e folhas. Costumam corresponder entre 9% a 18% do valor total da obra. Elas precisam ser escolhidas com bastante cuidado, considerando a durabilidade do material e também as funções que o elemento terá no espaço, como proteger do sol e da chuva, isolar acusticamente, decorar, etc. Esquadrias de alumínio e aço Esse tipo é o mais popular. As esquadrias de alumínio são resistentes à oxidação e podem ser instaladas em locais de maresia. Já os modelos de aço são mais baratos, porém duram menos. Nas de alumínio, os perfis devem ser protegidos por pintura ou anodização. As de aço-carbono precisam de tratamento superficial (revestimento ou pintura) que garanta desempenho mínimo contra corrosão. Madeira e PVC As esquadrias de madeira costumam aparecer em locais mais nobres, porém elas têm um custo elevado e exigem manutenção. As características desse tipo variam de acordo com o tipo de madeira usada. Já as de PVC são mais caras, porém oferecem melhor isolamento termoacústico, além de exigirem baixa manutenção. Principais tipos de esquadrias Além do material, as esquadrias também podem variar conforme a abertura: de abrir: está entre os modelos mais comuns de portas e janelas. Existem modelos com regulagem da passagem de ar, mas, em geral, não permitem o controle da ventilação; de correr: permitem o controle do fluxo de ventilação e não se movem com o vento, além de terem uma manutenção simples e alta durabilidade; basculante: exige pouco espaço e há controle do fluxo de ar, mas o uso de cortinas é prejudicado; pivotante: é uma porta mais elegante e bonita, dispensando dobradiças e ficando fixa no batente com 2 pivôs que faz movimentos giratórios. Costuma ser usada na entrada da residência e tem larguras maiores que o padrão; camarão: tipo de porta parecida com o modelo sanfonado, porém com apenas 3 dobradiças e com folhas mais espessas. É indicada para ambientes pequenos; balcão: porta que abre para sacadas, terraços ou varandas. É composta por 2 folhas com ventilação que são instaladas do lado de fora e mais 2 folhas do lado de dentro que trazem iluminação ao ambiente. veneziana: porta que permite a ventilação nos ambientes, pois tem várias aberturas horizontais. Mais usada em sacadas ou locais sem muita circulação de ar.
Mãos a obra: Fundação e lage
Entender cada uma das fases da obra é de suma importância. Assim, você poderá executar um orçamento e um cronograma mais adequados, entendendo a quantidade de mão de obra e de material de construção, bem como as etapas da construção de cada uma dessas fases. Fundação e laje É a fundação que suportará o peso e manterá fixo e nivelado o prédio no terreno. Caso ela não seja estimada de forma correta, de acordo com as cargas que deverá suportar, a obra terá graves problemas e eles irão se refletir em outras estruturas como paredes, tetos, etc. Antes mesmo de indicar qual tipo de fundação será feita, o profissional responsável poderá realizar uma sondagem no terreno, para avaliar melhor qual é o tipo e a capacidade de suporte do solo, definindo a fundação mais adequada. Alguns tipos de fundações que podem ser usadas são: rasas ou diretas: executadas em valas rasas, com profundidade máxima de 3 metros ou que repousam diretamente sobre o solo firme e aflorado, caracterizadas por alicerce e sapata; baldrame: é constituído de uma viga (que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou de concreto armado) construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala; fundação contínua: os alicerces são executados de forma contínua, sob a linha de paredes de uma edificação usando sistemas de alvenaria de tijolos maciços, sistema de pedras argamassadas sobre lastro de concreto simples, sistema de alvenaria sobre lajes de concreto armado ou sistema de concreto ciclópico; fundações indiretas ou profundas: são as que transmitem o peso da construção ao solo por meio de um fuste. Essas estruturas de transmissão podem ser estacas ou tubulões. Independentemente do tipo, é fundamental investir na impermeabilização da fundação, evitando que sua casa venha a sofrer com infiltrações e outros problemas futuros. É importante salientar que os custos totais com a impermeabilização não atingem nem 2% do total da obra, porém se esse trabalho for realizado após as infiltrações aparecerem, essa despesa pode superar os 10%. Ou seja, nada de evitar esse passo pensando em economizar, porque isso pode comprometer o resultado da sua obra, ok? Laje A laje é a primeira cobertura da casa e o terceiro elemento de concreto armado que dá sustentação para a casa. Ela é uma superfície plana de concreto armado dimensionada para suportar e distribuir o peso do telhado e da caixa de água para as vigas. Para dar sustentação à laje durante a construção são usadas tábuas de madeira fixadas por escoras de madeira ou metálicas. Geralmente as lajes são instaladas conforme os cômodos e posicionadas sobre 4 vigas. Os tipos de lajes mais comuns são: pré-moldada ou treliçada, maciça com concreto armado ou protendido. Escolher a melhor opção dependerá de cada tipo de construção. Materiais de construção Para a fundação e a laje, será preciso: arames e ferragens; areia; cimento; concreto; escoras; manta asfáltica; tábuas; vergalhões; treliças e enchimento. Vedação Entre as principais etapas de uma obra está a vedação, que é o que chamamos de fechamento da edificação, ou seja, é a colocação das paredes que podem ser feitas de diversos materiais como tijolos, concreto, gesso, vidro ou madeira. Algumas possibilidades são: Alvenaria de vedação São as paredes construídas em tijolo cerâmico ou em blocos de concreto e que tem a função de dividir os cômodos, sem terem uma função estrutural. Alvenaria estrutural São as paredes que, além de dividirem os cômodos, também servem para distribuir as cargas da estrutura. As paredes em alvenaria estrutural podem ser de tijolos cerâmicos estruturais ou de blocos de concretos estruturais. Atenção! Tijolos e blocos comuns não podem ser usados nas paredes estruturais. Parede de drywall São as paredes feitas com painel de gesso acartonado instalados sobre uma estrutura de perfis metálicos galvanizados. Esse tipo de parede é indicado para ambientes internos e o isolamento entre as placas de gesso pode ser feito com lã de vidro ou lã de rocha. Parede Woodframe É semelhante ao drywall, porém feito com painéis em chapas OSB e estruturas com montantes de madeira tratada. O isolamento também pode ser feito com lã de vidro ou lã de rocha. Divisória em vidro Trazem mais requinte e elegância e são mais usadas em ambientes corporativos. São feitas em vidro duplo com estrutura mista de aço e alumínio. Paredes de placas cimentícias São indicadas para ambientes internos e externos, instaladas em estruturas de perfis metálicos galvanizados. Cobertura A cobertura é a fase da construção do telhado ou da laje que irá proteger a casa. A definição de como será a cobertura (tipo de telhado, inclinação, quantas águas etc.) é de responsabilidade do engenheiro ou arquiteto responsável. É essencial que essa etapa seja muito bem planejada e executada para evitar goteiras, infiltrações e outros prejuízos. A inclinação do telhado também é um ponto que merece atenção porque influencia diretamente no encaminhamento das águas das chuvas. Além disso, é importante que a cobertura escolhida ofereça um bom conforto térmico e acústico aos moradores. Estrutura A estrutura é o conjunto de componentes ligados entre si que têm a função de suportar o telhado e parte do sistema de captação de águas pluviais. Ela pode ser de madeira, de metal ou de concreto e é composta por uma armação principal e outra secundária. Telhados Existem muitas possibilidades, como: platibanda: ficam total ou parcialmente escondidos. As águas pluviais são captadas pelas calhas e levadas para o exterior do imóvel pelos condutores; de beiral: ficam completamente visíveis, formando balanços sobre o prumo da parede. As águas das chuvas correm livremente, dispensando o uso de calhas e condutores; teto verde: aplicação e uso de vegetação sobre a cobertura com impermeabilização e drenagem adequada. Oferece maior conforto térmico. Telhas A decisão do tipo e do material das telhas depende de fatores como incidência de chuvas, temperaturas médias da região, tipologia da construção e disponibilidade de materiais e de mão-de-obra. Algumas opções são: cerâmicas: são as mais comuns no país. As mais usadas são a francesa, a portuguesa, a romana, a colonial e a plan. Elas possuem isolamento térmico e facilidade de limpeza e de manutenção, porém exigem uma estrutura mais resistente; esmaltadas: tipo de telha cerâmica diferenciada
Mãos a obra: Estabeleça seu orçamento
Depois de contratar o engenheiro ou arquiteto responsável e executar o projeto, é hora de planejar o seu orçamento. Se você não tem experiência com obras, o profissional poderá lhe ajudar a estimar os seus gastos.
Mãos a obra: pré obra
Como dissemos, uma obra tem início muito antes de que qualquer atividade construtiva seja feita no terreno. Afinal, é preciso organizar uma série de itens para que a sua construção seja realizada dentro da legislação e também de acordo com as normas técnicas da engenharia e da arquitetura.
Mãos a obra: conheça detalhadamente todos os processos envolvidos em uma obra
Na hora de construir ou reformar, saber exatamente quais são as principais etapas de uma obra faz toda a diferença. Dessa maneira, você conseguirá se planejar melhor, tanto em relação ao orçamento, quanto aos materiais que terá de comprar e profissionais a contratar.
5 coisas para NÃO fazer na reforma do banheiro
Uma lista de cinco coisas para avaliar com muito carinho antes de embarcar no quebra-quebra. Poupe dinheiro e arrependimentos!