Um grande projeto de renovação que não foi bem planejado coloca um proprietário em risco de jogar um bom dinheiro fora. Especialistas tendem a buscar renovar um espaço em todas as circunstâncias, exceto as mais extremas. Mas se você vai reformar, uma vez que você começar a demolir além do ponto de reter pelo menos 50% do valor original, você precisa repensar o projeto porque ele vai te levar a mais problemas. O maior erro que muitos proprietários de casas cometem é pensar muito pequeno no começo. Em vez de fazer pequenas mudanças cosméticas, você precisa ir até os ossos e ir a partir daí, a fim para aumentar o valor e torná-la uma casa que você gosta de viver. As reformas ganham no longo prazo Se você planeja estar em casa por um longo período e depois vendê-la, geralmente é mais sábio derrubar e reconstruir, pelo menos de uma perspectiva puramente financeira. Elementos físicos de uma casa estão em um relógio. No minuto em que o martelo atinge sua casa pela última vez, esse relógio começa a funcionar. A pintura exterior pode durar até sete anos, mas mais como cinco anos em climas extremos. Lava-louças, menos de uma década. Um ar condicionado central, 10 a 15 anos. Telhas compostas de três abas, cerca de 20 anos. Além disso, enquanto a expectativa de vida de alguns elementos é desconcertante, muitos outros expiram mais ou menos ao mesmo tempo. Em termos de custo, substituir uma máquina de lavar louça não é a ideia de ninguém para diversão. Mas imagine ter que fazer isso no mesmo ano em que você substituiu seu telhado, calhas e ar-condicionado central? Ao reformar, você redefine o relógio em termos da natureza física da casa: tudo, desde os eletrodomésticos até o envelope da casa (telhado, tapume, etc.). Quando chega a hora de vender 15 anos depois, você está vendendo uma casa de 15 anos em vez de uma com 40 anos de idade. Como bônus, você teve o prazer de morar em uma nova casa durante esses 15 anos. Os compradores estão intimamente sintonizados com a idade das casas. E, se não o forem, o agente imobiliário e o inspetor da casa os familiarizarão com esse fato. Assuma o controle de quanto você gasta na reforma Se você está apertado em dinheiro, a reforma é sempre o caminho a percorrer. O problema é a escala, que é sua capacidade de aumentar ou diminuir seus gastos (ou congelá-los), de acordo com suas necessidades. Quando você reforma uma casa, você tem controle sobre seus gastos. A reforma é perfeita para aqueles que estão hesitantes ou não querem dar um grande salto. Você pode reformar um banheiro pequeno e parar quando as finanças estiverem apertadas. Você é o destinatário de uma grande restituição de impostos? Agora é hora de consertar o telhado. Dinheiro apertado de novo? Você pode dimensionar o telhado para cima ou para baixo, de um telhado de cascalho composto e eficiente a um telhado de metal com telhas sanduíche. O dinheiro é distribuído em gotas ou em jorros, a sua escolha. Derrubar e construir Esta opção é tudo ou nada. Depois de sua primeira grande compra, que é a demolição, você fica com um lote vago, comprometendo você a construir o novo imóvel. A menos que você queira ser o dono de um lote vago, você deve seguir em frente. Pior é ter a casa parcialmente completa. Estruturas deixadas expostas aos elementos envelhecem rapidamente. Em um certo ponto, sua reconstrução teria que ser reconstruída. Escolha se você quer melhor ou mais barato Se você quiser melhor, desmontar e reconstruir. Se você quiser mais barato, reformar. Mesmo uma remodelação de toda a casa ainda será mais barata do que derrubar e construir de novo. O custo de demolição e reconstrução será cerca de 20% maior do que se dedicar a uma extensa remodelação de toda a casa. Mas os benefícios arquitetônicos de derrubar e trabalhar com uma tábula rasa podem ser enormes: um melhor projeto arquitetônico fundamental, todos os novos sistemas, circulação limpa, janelas de alta qualidade, novos e eficientes sistemas de aquecimento e resfriamento, tetos altos e espaço projetado para seus padrões de vida pessoais colocados onde você precisar. Os proponentes da demolição / reconstrução enfatizam a frieza das novas casas, com seus sistemas de aquecimento controlados por dispositivos móveis, piso de calor radiante, suítes master e escritórios domésticos dedicados. Esse argumento tem um certo peso, contanto que você tenha o dinheiro adicional para gastar. Onde esse argumento falha é que ele falha em reconhecer que a casa precisa ser construída primeiro. Com a reforma, elementos básicos da casa já estão no lugar e pagos. Assim, o custo extra para a reconstrução mencionado acima é o que a pessoa que está reformando pode gastar em coisas vistosas, como spas, espaços de convivência e cinemas domésticos. Determine a condição final da casa Enquanto todas as casas podem ser remodeladas, nem todas as casas devem ser. Os profissionais da indústria geralmente concordam que as condições a seguir merecem uma desmontagem / reconstrução ou, pelo menos, levam o argumento adiante nessa direção: Melhorias desejadas não podem ser contidas dentro da área de cobertura existente. Assim, você quer uma adição. A necessidade de espaço adicional não é certamente a única razão para construir de novo; adições são construídas o tempo todo. A questão é que isso acontece em conjunto com reformas extensas e caras da casa existente, o que resulta em um custo duplo em seu financiamento. A fundação é ruim e requer muito trabalho antes que a casa possa ser reformada? Os tetos são muito baixos para o seu gosto? Como não é simples levantar um teto, a menos que haja um espaço vazio lá em cima, o piso acima deve ser removido e depois reconstruído. Tudo tem que ser pensado para uma maior eficiência de custos. Esteja ciente das restrições de construção Uma influência em sua decisão vem de fora. Nos anos anteriores, um proprietário estava livre para
Casa antiga | Vale a pena reformar? Parte 1
Decidir renovar uma casa existente ou reconstruir a partir do zero geralmente não é uma opção fácil e clara em alguns casos. É também uma decisão importante a se fazer antes de decidir pela venda ou mudança de casa. Se você quer decidir se vale a pena reformar casas antigas, nossas dicas poderão te ajudar a chegar na conclusão certa e mais econômica. Reforma em casas antigas e a estrutura do imóvel Casas mais antigas são propensas a fraquezas estruturais por duas razões principais. Ao longo dos anos, a estrutura pode ter sido alterada sem adicionar suporte estrutural adicional. Além disso, é comum encontrar vigas cortadas para acomodar atualizações em sistemas elétricos e de aquecimento, comprometendo a integridade estrutural. Antes de iniciar qualquer projeto de renovação, certifique-se de que os suportes estruturais são adequados para quaisquer atualizações que você queira fazer; caso contrário, você precisará incrementar a estrutura em um nível básico, seja pela substituição total ou por suportes adicionais estrategicamente posicionados. Se necessário, consulte um engenheiro estrutural para soluções de problemas. Problemas de Fundação em asa antiga para ser reformada Você não pode colocar uma sala de de 5 m x 5 m em cima de uma fundação de 3 m x 3 m. Se você quiser expandir, você pode adotar uma planta baixa em escoramento para ganhar alguns metros de espaço extra, dependendo do que o engenheiro permitir para seu projeto. Caso contrário, a fundação existente deve ser reconstruída para acomodar a carga estrutural aumentada. As fundações com grandes rachaduras e separações podem colocar em risco novas renovações; portanto, as avaliações iniciais devem ser feitas por um profissional certificado e os problemas da fundação devem ser corrigidos antes de prosseguir. Danos por água em reforma de casa antiga Se as principais madeiras de armação (vigas) são repetidamente expostas à água, elas podem se degradar, desde a exposição ao mofo que destrói fibras de madeira, ou insetos que atacam a madeira vulnerável. Se você tiver vazamento de água em um porão, não se prepare para renovar ou reconstruir até que o problema da água seja resolvido. Isso pode incluir resolver problemas com classificação ruim e instalar um sistema de drenagem ao redor da fundação da casa. Mofo ou outras toxicidades em uma casa velha Descobrir mofo, amianto e casas com predominantemente tinta de chumbo são exemplos perfeitos de como uma renovação pode se transformar em um pesadelo. O mofo que contribui para a má qualidade do ar pode causar problemas de saúde e deve ser remediado, surgindo de várias fontes, como a água em porões, coberturas ou vazamentos de encanamento ou banheiros com ventilação inadequada. A renovação não é tão simples quanto substituir a parte mofada e repintar, uma vez que a umidade pode viajar através da parede e em isolamento e estrutura. Na pior das hipóteses, a umidade pode migrar para o revestimento exterior, causando deformação e borbulhamento de tinta de superfície, e uma parede ou casa infundida com mofo não pode ser renovada de forma barata. O amianto e o chumbo também são tóxicos, e qualquer casa suspeita de ter problemas menores com toxicidade deve ser avaliada por um especialista para determinar se os problemas podem ser resolvidos ou se uma demolição mais extensa é exigida por profissionais devidamente treinados. Dano por fogo em imóvel antigo Surpreendentemente, muitas vezes a renovação após um incêndio é completamente possível e econômica, desde que a estrutura seja estruturalmente sólida. Um proprietário pode trabalhar com seu representante de seguro e consultar um empreiteiro de restauração para determinar se faz mais sentido reconstruir a partir do zero após um incêndio. Quando você consulta um engenheiro, certifique-se de que ele seja certificado pelo CREA para o cálculo estrutural, pois não é uma avaliação que os engenheiros mais gerais podem fazer sem treinamento especializado. Semana que vem tem a parte 2. Não perca!
Posso construir em cima de minha laje? | Parte 2 final
Continuando a falar sobre construção em lajes, verifique há algum código de construção local com restrições de altura para os imóveis. Esta etapa é muito importante, e deve ser feita antes de ter o projeto pronto. Você pode descobrir essas restrições na associação do bairro ou na própria prefeitura da cidade. Reforçando a laje com viga metálica ou concreto, você precisa contabilizar todos os custos Antes de construir o segundo andar, você precisa descobrir se a fundação de sua casa será capaz de suportar o peso. Algumas casas não são construídas com o planejamento para futuras extensões verticais. A fundação da sua casa pode não ser capaz de suportar estruturas multiníveis sobre ela. Você também precisa verificar se as vigas podem suportar os andares do segundo piso. Você precisa obter uma avaliação de sua casa feita por um engenheiro estrutural antes de prosseguir com o planejamento. Vigas de metal, geralmente, são mais baratas de instalar do que vigas de concreto, mas o concreto tem um acabamento melhor. Converse com seu engenheiro para saber a melhor opção na hora de expandir sua casa. Mantenha as proporções do segundo piso agradáveis Quando você planeja o segundo andar, não se esqueça de fazer sua casa parecer mais equilibrada, como se fosse uma extensão e não apenas uma adição de espaço. Você pode adicionar detalhes de guarnição, varandas e acabamentos no telhado para quebrar uma aparência ruim para seu imóvel. Você também deve manter as proporções de beirais, janelas, persianas etc, de um tamanho que agrada aos olhos, uma vez que a casa for estendida. Esses elementos existentes podem parecer muito pequenos uma vez que o novo piso for adicionado. Planeje a substituição desses elementos já existentes, caso não fique legal a proporção atual. Mantenha os Novos Elementos Consistentes Isso significa que suas novas janelas, portas, guarnições telhado etc deve ser coerente com os elementos existentes no primeiro andar. O resultado final deve ser agradável para o olho, proporcional, consistente e olhar como uma extensão natural da casa original. Expandir sua casa verticalmente é uma boa ideia quando você tem uma pequena propriedade e você deseja preservar o máximo de espaço ao ar livre quanto possível. Se houver crianças no caminho da família, ou se você quiser espaço extra para quartos ou armazenamento, você não tem que deixar o seu bairro e passar para uma nova casa. Basta adicionar em outro andar, ou alguns quartos mais existentes, e você pode abrir espaço suficiente. Mas faça isso com cuidado e com um bom engenheiro, ou você vai acabar com um pepino nas suas mãos. E o que achou destas dicas? Ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário abaixo!
Posso construir em cima de minha laje? | Parte 1
Se você precisar de espaço extra por causa de uma família em crescimento, ou por qualquer outra razão, você pode precisar rasgar o telhado de sua casa para adicionar um segundo andar. Pode ser mais barato do que construir uma casa nova e maior, e você pode continuar em seu bairro favorito por mais tempo. Pode parecer uma tarefa assustadora, no entanto, e aqui nós tornamos a tarefa mais fácil entrando no processo e preparação para adicionar um segundo andar na sua casa. Como reforçar a estrutura do imóvel para construir mais um andar: as opções Existem algumas maneiras de expandir sua casa para um segundo andar. Você pode remover o telhado inteiramente e redesenhar o nível superior, remover o telhado por inteiro para subir o material acima do segundo andar, ou você também pode estender o segundo andar apenas sobre a sua garagem ou outra estrutura do primeiro andar, sem ter que remover o telhado por inteiro. A questão principal é que, seja qual for sua opção, você vai precisar reforçar a estrutura existente para receber esse segundo andar. Isso pode significar reforçar as fundações, reforçar colunas, ou reforçar a própria laje com vigas e estruturas de metal para então começar o segundo andar. Para este reforço e cálculo estrutural, você precisará de um engenheiro para projetar e executar o serviço, sem que sua casa corra qualquer risco estrutural. Reforçar laje existente: os custos Dependendo do tipo de segundo andar que você procura, os custos serão diferentes, é claro. Se você está simplesmente adicionando um ou dois cômodos no segundo andar, você estará gastando menos no reforço estrutural da laje. Geralmente, para menos cômodos que não cobrem toda a parte superior da lage, não há qualquer trabalho de fundação envolvido, que é geralmente a maior parte dos custos da extensão vertical de um imóvel. Você ainda terá que verificar a fundação existente para garantir que ela suportará o peso extra que você vai adicionar. Mas, em geral, a construção em cima de cômodos existentes é a melhor opção se você estiver em um orçamento apertado. Se você está construindo um novo andar completamente, isto é, que cobre a casa como um todo, você pode economizar dinheiro reutilizando o telhado existente. Basta contratar um bom serviço de demolição ou um guindaste para levantar o telhado existente em seções, e substituí-lo sobre o novo andar. Isso será mais barato do que reconstruir o telhado. Com um pouco de planejamento e algumas pesquisas em materiais baratos e tintas, você pode vir acima com uma alternativa muito mais barata ao fazer adições de espaço na sua casa ao nível do solo. Os custos podem cortar até pela metade por fazer a extensão da sua casa no nível do solo ao invés de verticalmente. Para reforçar a laje, você pode precisar dobrar colunas de sustentação, instalar vigas de metal, e dar um novo acabamento em alguns pontos onde essas estruturas de reforço foram instaladas. Inclua tudo isso no seu orçamento, e lembre-se que as colunas podem ter que subir até o telhado para o suporte apropriado. Semana que vem tem mais sobre esta matéria!
Saiba como comprar um terreno com segurança | Parte 2 final
Vamos continuar nossa matéria sobre a compra de um terreno. Vias de acesso ao terreno: não compre esperando que a via seja asfaltada Não espere que uma estrada de terra vá ser asfaltada em breve. Se você compra um terreno que é servido por uma estrada de terra, então é isso que vai te servir por anos a fio. Se der sorte, o asfalto chega até você, mas não espere muito por isso. Comprar um terreno por financiamento: inclua o valor da construção nesse financiamento Quando você for financiar o terreno, inclua já o valor da construção no financiamento, pois depois você pode não conseguir tirar um novo financiamento até quitar o financiamento do terreno ou ter um limite inferior ao que teria se financiasse o terreno e a construção de uma só vez. Um terreno barato pode ter algum problema que você não está percebendo Verificados documentos, topografia realizada, e mesmo assim, o terreno parece muito barato, desconfie. Pode ser que quando chove, apareça uma mina de água no terreno. Ou o terreno esteja sobre solo muito duro ou muito macio, sendo necessário gastos extras com fundação na hora da construção. Pode ser que esteja em zona de alagamento, algo que só é detectável em época de chuva. Portanto, desconfie e procure pesquisar na vizinhança por possíveis sinais vermelhos. Trabalhe com profissionais na compra do terreno Seu cunhado pode parecer um profissional, mas um corretor imobiliário se formou para trabalhar com isso. Um pedreiro pode ter um conhecimento prático e teórico excelente de construção, mas o engenheiro terá todo o conhecimento do projeto até a execução, necessários para que seu terreno não tenha quaisquer problemas legais e estruturais. Conte com a ajuda dos profissionais certos após a compra do seu terreno. Pesquise, compare, e nunca compre um terreno ou lote por impulso A compra de um imóvel é uma das maiores compras que alguém fará na vida. Por isso, pensar um pouco sobre essa compra é uma ótima ideia. Tenha paciência, vá com calma, e pesquise bem para ter 200% de certeza que você está com o terreno dos seus sonhos em suas mãos, para evitar dores de cabeça que vão estragar seu futuro brilhante. Você já comprou um terreno na sua vida? Quando? Como você fez para comprar o terreno? Quais cuidados tomou ao comprar o terreno? Deixe uma mensagem abaixo nos dizendo.
Saiba como comprar um terreno com segurança | Parte 1
Então você decidiu que você quer construir sua próxima casa a partir do zero, ou pretende comprar um terreno como um investimento. Para a compra desse tipo de imóvel, é necessário que o interessado dedique um bom tempo antes da compra para não ter problemas depois da compra, que podem resultar em dores de cabeça legais e prejuízos financeiros. Cuidados ao comprar um terreno particular: vizinhança ou futura vizinhança Assim como ao comprar uma casa ou apartamento, você tem que pensar na vizinhança ou comunidade que esteja de acordo com seu estilo de vida, já que a vizinhança não vai se adaptar à você. Pense em calçadas, ciclovias, distância de escolas, lojas, supermercados, família, etc. Se é um lote mais distante, tente analisar como a cidade está crescendo, e se há alguma tendência da cidade crescer par aonde o lote está, para que lojas e demais utilidades fiquem mais próximas. Como comprar um terreno com segurança: escolha um bom time de construção e terraplanagem Comprar seu próprio lote terreno também significa escolher seu próprio construtor e equipe de terraplanagem, normalmente. Assim que você for comprar o terreno, é bom já ir pesquisando preços de construção e terraplanagem, se a ideia é construir no terreno. Isso já vai dar uma ideia realista dos custos finais, e te preparar financeiramente para a obra. Compra de terreno: levantamento de lote e restrições de construção Ao comprar um terreno, verifique todas as restrições de construção no terreno, como restrições de construção para as laterais, restrições ambientais, recuos frontais e laterais, entre outras obrigações legais que vão limitar suas obras após a compra do terreno. É importante fazer também um levantamento topográfico do terreno, obtendo um mapa e planta completa do lote. Essa medição é importante também para fazer o cercamento do terreno. Em muitos casos, devido à restrições ambientais, pode ser proibido fazer quaisquer mudanças topográficas no terreno (terraplanagem, por exemplo), e é necessário ter esse conhecimento prévio para não ter problemas antes da compra do lote. Tente também obter fotos de satélite do terreno, para que possa ter uma imagem mais detalhada do que você deseja comprar. Compra de terreno: documentos Para comprar um lote com segurança, o interessado precisará ter em mãos os seguintes documentos: Carteira de identidade e CPF Certidão de nascimento ou casamento (vai depender do seu estado civil) Comprovante de endereço Comprovantes de renda Para garantir que o lote ou terreno está legal, os seguintes documentos devem ser exigidos: Certidão de Propriedade do Imóvel, com atualização no fórum ou cartório local. Histórico do terreno Carnê de IPTU Certidão Negativa de Débitos (CND) Identidade, CPF, certidão de nascimento ou casamento do proprietário do terreno (com averbação do casamento no registro do imóvel em cartório) É altamente recomendado a contratação de um advogado e/ou um despachante para fazer a verificação de toda essa documentação por você, para garantir que todos os documentos estão em dia, e o terreno está completamente legal, sem qualquer disputa judicial correndo, ou outros problemas. Confira a infra estrutura da região antes de comprar um terreno No Brasil, demora anos para que a infraestrutura de uma região chegue a um nível aceitável, salvo quando a região é de um loteamento de alta renda, onde a infra estrutura é financiada pelos próprios moradores (na maioria das vezes). Portanto, antes de comprar um terreno, verifique se você terá dinheiro para instalar a infraestrutura adjacente para sua construção (eletricidade, esgoto, etc), ou se, pelo menos, a prefeitura já está chegando no terreno com essa infraestrutura. Semana que vem iremos postar a parte 2 desta matéria. E aí ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário abaixo que responderemos o mais breve possível!
Você sabe o que é a Escritura de Imóvel?
ESCRITURA DO IMÓVEL: QUAIS AS DÚVIDAS MAIS COMUNS? Você acabou de fechar o contrato de compra do seu primeiro apartamento e está animado com os próximos passos. No entanto, muitas dúvidas passam pela sua cabeça nesse momento, especialmente com relação à escritura do imóvel. Esse documento é essencial para comprovar que você é o proprietário da residência e garantir que o imóvel está sendo transferido para o seu nome. Por isso, neste post vamos explicar os principais detalhes relativos à escritura. A seguir, indicaremos as dúvidas mais comuns e apresentaremos a solução sobre como se deve proceder em cada caso. Continue a leitura e entenda como regularizar o processo de compra do imóvel! Como registrar um imóvel? Esse processo é realizado no Cartório de Registro de Imóveis, que contém o histórico de cada propriedade e pode informar, por meio da matrícula do bem, quais foram e são os proprietários, se há alguma restrição ou impedimentos que afetaria a transação de compra e venda. O registro é formalizado pela escritura pública, feita no Cartório de Notas. É preciso apresentar os seguintes itens: nome completo; RG; CPF; estado civil; profissão; residência. Se você for casado, é necessário mencionar os dados do cônjuge também, o regime de bens e a data do matrimônio ou união estável. O casamento em comunhão total de bens, separação total ou por aquestos, é importante citar o pacto antenupcial. A escritura também deve mencionar a apresentação dos seguintes documentos: matrícula do imóvel atualizada, certidão de ônus reais e ações do imóvel; cartela do IPTU ou certidão de valor venal, emitidos pela Prefeitura; negativa de débitos do IPTU; guia de recolhimento do ITBI. Outros documentos ou certidões podem ser solicitados. Quanto é pago para registrar um imóvel? A quantia varia conforme o município em que o imóvel está localizado. Geralmente, é definido um percentual que fica entre 2% e 3% do valor venal, ou seja, o preço estimado pelo governo de acordo com informações da Certidão de Dados Cadastrais do Imóvel, presente no Registro de Imóveis. Isso significa que se a propriedade vale R$ 100 mil e a taxa é de 3%, o registro custa R$ 3 mil. No entanto, ainda pode haver variação dependendo das condições ou do preço do bem. Por isso, o ideal é consultar diretamente na Prefeitura. Outra questão importante é que, na compra do primeiro imóvel, é possível obter um desconto de 50%. Para isso, é necessário que o bem seja exclusivamente residencial e financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Você também não pode ter tido qualquer propriedade no seu nome, mesmo que devido à doação ou herança. Qual é a periodicidade de pagamento da escritura do imóvel? Esse documento é pago apenas uma vez, para fazer a transferência da propriedade. Depois disso não é preciso pagar a escritura ou o registro. O imposto relativo ao imóvel é o IPTU, que incide todos os anos. No entanto, pode haver cobrança nos atos jurídicos realizados. Qual a diferença entre escritura do imóvel e registro? O primeiro documento registra a transação de compra e venda e faz com que ele tenha fé pública. O registro, por sua vez, ocorre após a assinatura da escritura no Cartório de Registro de Imóveis. É nesse momento que ocorre a transferência de propriedade. É possível tirar uma cópia do registro ou da escritura? A segunda via pode ser conseguida no Cartório de Registro de Imóveis, conforme determinação da lei. Como regularizar os documentos após o casamento? A compra de um imóvel enquanto está solteiro exige que, após o casamento, o bem seja averbado. Para isso, é preciso apresentar um requerimento por escrito feito pela parte interessada e com firma reconhecida. Além disso, é necessário demonstrar a cópia da certidão de matrimônio. Curiosidade Você sabia que antigamente a escritura era usada para a compra e venda de escravos? Agora que você tirou suas dúvidas sobre a escritura do imóvel, que tal continuar por dentro de outras novidades sobre o mercado imobiliário e muito mais? Deixe um comentário abaixo!
O que é habite-se?
Entenda a importância desse documento para a conclusão de qualquer empreendimento imobiliário. Tecnicamente chamado auto de conclusão de obra ou na linguagem popular: “habite-se”, nada mais é do que uma certidão expedida pela Prefeitura atestando que o imóvel (casa ou prédio residencial ou comercial) está pronto para ser habitado e foi construído ou reformado conforme as exigências legais estabelecidas pelo município, especialmente o Código de Obras. Em regra, o proprietário do imóvel (incorporadora, construtora ou pessoa física) faz a requisição perante o órgão competente da Prefeitura, a qual deve providenciar uma vistoria no local, por intermédio de engenheiro civil para constatar se a construção erguida realmente reflete o projeto aprovado inicialmente. Cumpre informar que por mais absurdo que seja, há algumas Prefeituras que não enviam engenheiro para constatar o que foi feito no local e emitem o “habite-se” apenas com base na declaração escrita do engenheiro civil responsável pela obra, afirmando que o empreendimento foi concluído. O “habite-se” é o primeiro passo para a entrega de qualquer empreendimento. Sem ele, não há instalação de condomínio (pois se houver, será irregular), tampouco é possível providenciar a individualização da matrícula perante o cartório de registro de imóveis competente e muito menos obter a entrega das chaves. A incorporadora ou construtora ao terminar uma obra deve cumprir uma série de requisitos antes da solicitação de expedição do auto de conclusão de obra ou “habite-se”, como, por exemplo, obter a documentação que demonstre a regularidade perante as concessionárias de energia elétrica e água. Também se faz necessária a obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), a cargo da Polícia Militar. Esse documento atesta que a construção possui as condições de segurança contra incêndio prevista pela legislação e estabelece um período de revalidação. O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros é indispensável nos seguintes casos: I – construção e reforma II – mudança da ocupação ou uso III – ampliação da área construída IV – regularização das edificações e áreas de risco V – construções provisórias (circos, eventos, etc.) Após a solicitação de expedição do “habite-se”, deve-se esperar pela vistoria no imóvel pelo agente público (Prefeitura) e se constatada alguma irregularidade, poderá resultar no indeferimento do pedido. O “habite-se” tem o objetivo de atestar que a obra foi corretamente conduzida em atendimento à legislação em vigor, encontrando-se segura para ocupação dos futuros moradores, estando as instalações elétricas adequadas. Não é recomendável a nenhuma pessoa adquirir imóvel sem antes verificar a plena regularidade documental, inclusive se possui o habite-se expedido pela municipalidade, bem como a situação do imóvel perante o cartório de registro de imóveis, mediante análise da matrícula. Adquirir um imóvel sem o “habite-se” expedido e averbado na matrícula é muito arriscado, pois estará em situação irregular perante a Prefeitura e o ocupante sujeito à multa, além de ser considerando um bem desvalorizado por ocasião de futura comercialização. Vale lembrar também que mesmo o imóvel recebendo normalmente contas de água, luz, telefone, gás, IPTU, etc, não significa, em absoluto, que está regular perante a Prefeitura. A inexistência de “habite-se” também impede a concessão de financiamento bancário pelo pretenso adquirente. Em caso de ausência de “habite-se” para prédios residenciais ou comerciais, as consequências são a impossibilidade de constituição de Condomínio e criação de convenção condominial, a fim de estabelecer os direitos e deveres, bem como impossibilidade de rateio entre os possuidores das unidades. Fonte: Mercadante Advocacia Por Ivan Mercadante Boscardin
Como é dividida a responsabilidade de um Engenheiro Civil?
Saber o quais são as principais atividades de um Engenheiro Civil é essencial para se começar uma obra. Nesta materia vamos abordar como são divididas as responsabilidades de um profissional. Responsabilidade contratual A primeira responsabilidade do engenheiro civil está baseada na hora de se fazer o contrato. Este contrato que é firmado pelas partes, dispõe de diversas especificações que dão direção a essa responsabilidade. O contrato é individual e bastante específico sobre cada obra. Nele devem conter informações específicas a respeito do trabalho a ser posto em prática. Quanto mais detalhes neste documento, melhor será para ambas às partes. É necessário que a responsabilidade civil fique claramente esclarecida neste contrato. Fixando-se os direitos e as obrigações de ambos a fim de diminuir contratempos. Responsabilidade pela solidez e segurança da construção A responsabilidade do engenheiro civil vai muito além do período em que a construção está ocorrendo. Tendo seu nome eternamente associado ao imóvel – que pode ser desde casas e prédios, até pontes e viadutos – a responsabilidade se estende sem prazos. É importante destacar, porém, que nos cinco primeiros anos após a entrega da obra esta responsabilidade é ainda maior. Devido a isso, é estritamente importante que a data oficial da entrega seja registrada de forma formal e dentro da Lei. O Código Civil Brasileiro traz essa determinação de forma bastante precisa. Passado este período inicial de cinco anos, caso a construção venha a apresentar problemas em sua solidez, a responsabilidade do engenheiro civil deve ser verificada. Através da análise das estruturas é possível determinar se houve algum erro na época da obra, tornando-se o profissional passível de responder caso comprovado que houve alguma negligência. Responsabilidade pelos materiais A escolha de todos os materiais utilizados na obra também é de competência do engenheiro e este, por sua vez, deve descrever todo o uso no Memorial Descritivo. A fim de posterior consulta do que foi usado na construção, este memorial deve ser bem detalhado apresentando marca e todo tipo de peculiaridade do produto. Como bem se sabe neste meio, existem critérios mínimos exigíveis para a segurança de uma obra. É completa a responsabilidade civil do profissional por esta escolha. Lembrando que não atentar-se a isso na fase de construção é o mesmo que dar chance para possíveis danos no futuro. Sendo que no caso de ocorrerem falhas, o profissional poderá ser julgado como culpado devido a não ter seguido as regras e normas preestabelecidas nos critérios de qualidade. Responsabilidade por danos a terceiros Por fim, a responsabilidade civil por dano a terceiros diz respeito a todo e qualquer problema trazido pela obra para os vizinhos. Infelizmente, não são poucos os problemas em virtude de fundações, quedas de materiais e outros que colocam tanto a vida quanto o imóvel do outro em risco. Sendo que o engenheiro deve tomar conta para prevenir tais acontecimentos. Caso venham a acontecer, entretanto, a responsabilidade pode ser dividida entre o próprio engenheiro, o proprietário da obra e, em determinados casos, até o subempreiteiro. Todo e qualquer prejuízo criado a terceiros deve ser reparado podendo o mesmo ir até a Justiça a fim de pleitear os seus direitos. A dica, para os engenheiros civis, é estudar bem cada obra a fim de evitar tais acontecimentos tomando medidas preventivas sempre que possível. É importante destacar ainda que existem outros tipos e níveis de responsabilidade do engenheiro civil. Algumas delas estão ligadas à escolha dos fornecedores, trabalho com a contratação de profissionais autônomos e mais. Vale a pena aprofundar o assunto a fim de conhecer em detalhes o que está previsto na Lei no que se refere a toda essa gigantesca responsabilidade civil. Resguarde a sua obra! Como você pode ver, a responsabilidade do engenheiro civil é enorme durante toda a obra. Estar atento e sempre prestando atenção aos detalhes, é indiscutivelmente importante para que nada acabe por sair errado. Para evitar dores de cabeça conte sempre conosco! Deixe um comentário se você gostou desta matéria, ou se já teve alguma experiência em contratar um engenheiro.
Responsabilidades do Engenheiro Civil em uma construção
O sonho da casa própria é algo que muitos desejam ansiosamente. Tirar este sonho do papel e transformá-lo em realidade é uma tarefa complexa. Justamente essa é a responsabilidade do Engenheiro Civil. Qualquer erro pode se tornar um risco para as pessoas que irão habitar aquele imóvel. Na hora de contratar um Engenheiro é necessária muita atenção, por este motivo vamos fazer este artigo mostrando algumas das principais responsabilidades do Engenheiro Civil. Como este tema é muito importante é necessário abordá-lo com extremo cuidado. O Engenheiro A responsabilidade primária da Engenharia Civil é traçar os projetos arquitetônicos e tirá-los do papel. Cada detalhe da construção: Matéria-prima, legislação, estrutura da cidade e do terreno entre outros, não passam despercebido por este profissional. Para que este profissional seja habilitado ele deve fazer uma faculdade com duração de 5 anos. Durante este período o que não falta é o estudo necessário que possibilita as construções se tornarem realidades seguras e habitáveis. Ele passa a controlar os processos e etapas que dão a possibilidade de erguer edifícios e viadutos, tornando assim este profissional importante ao mercado. Porém vale lembrar que este profissional exerce sua profissão com extrema responsabilidade. Essa responsabilidade vai muito além do tempo em que a obra está em vigor. É ele quem assume os riscos de modo calculado e livre de omissões. Todo o projeto deve ser elaborado com muita atenção e riqueza de detalhes. Qualquer negligencia, seja nas etapas da construção ou na escolha dos materiais, pode vir a gerar muitos problemas judiciais ao engenheiro. Semana que vem iremos postar uma matéria explicando como são divididas as responsabilidades do Engenheiro. Se você gostou desta matéria, não esqueça de curtir e deixar um comentário abaixo.