As instalações são aqueles itens que devem ficar dentro das paredes e por onde passarão as redes elétricas e hidráulicas. Hidráulicas A instalação hidráulica é responsável pelo abastecimento de água no imóvel. Tudo começa pela instalação da caixa de água, que deve estar no ponto mais alto da residência. Caso não seja possível, a distância mínima deverá ser de 1,2m em relação ao chuveiro. A partir daí será preciso fazer conexões da caixa até o hidrômetro, com diversas tubulações. A melhor forma de planejar tudo isso é com a planta hidráulica, feita pelo engenheiro responsável pela obra. Também é essencial contar com materiais de qualidade e mão-de-obra qualificada e especializada, como encanadores e bombeiros hidráulicos. Esses profissionais atuarão em dois momentos: passando os canos e deixando os pontos de abertura no chão e nas paredes. Na sequência, o pedreiro volta em cena realizando os acabamentos como pisos e azulejos ou pintura. Depois, os encanadores fazem a instalação dos vasos sanitários, pias e lavatórios, torneiras e misturadores, etc. Para escolher os materiais certos, considere: a resistência e o material da tubulação (metal ou PVC, sendo esse último a versão com maior vida útil e menor resistência à temperatura) e o reconhecimento da marca. Veja algumas dicas que podem ajudar: instale um registro por ambiente onde houver pontos de água; use o mínimo possível de conexões. Elas diminuem a pressão de água e podem criar pontos de acúmulo que culminam em vazamentos; escolha tubos e conexões do mesmo fabricante; sempre guarde os materiais hidráulicos na horizontal antes de usá-los; teste cada instalação antes de fechar a parede ou fazer o contrapiso; antes de fazer o reboco, desenhe ou fotografe as instalações para ter certeza de onde estão passando os canos. Elétricas e Iluminações O projeto elétrico representará graficamente onde estarão as futuras instalações elétricas no imóvel, indicando os pontos de iluminação, tomadas, interruptores, circuitos elétricos, posição do quadro de distribuição e dos dispositivos de proteção. Ele deve ser produzido antes da construção pelo engenheiro elétrico e suportar o uso de todos os aparelhos e eletrodomésticos, como ar condicionado, máquinas de lavar, chuveiros, televisores, etc. Na fase de vedação, o eletricista deverá ser chamado para passar toda a fiação pelas paredes. Depois que o acabamento for feito, ele retornará à construção para finalizar o processo, instalando as tomadas, os interruptores e também os aparelhos e eletrodomésticos. Se a instalação elétrica não for bem feita e dimensionada, é possível sofrer com vários problemas, como fuga de corrente, sobrecarga e curto-circuito, aumentando os riscos de incêndio. Por isso, contrate profissionais habilitados e use materiais de qualidade.
Mãos a obra: revestimento
Os revestimentos garantem conforto e melhoram a decoração dos ambientes e podem ser usados nos pisos e nas paredes. Para que o acabamento tenha boa qualidade, é importante se atentar ao reboco, emboço e chapisco. O chapisco é a camada mais grossa e áspera de argamassa aplicada sobre a parede diretamente em contato com os tijolos. Ela dá à parede mais atrito para que possa receber as camadas seguintes de revestimento e acabamento, segurando o material com aderência. O emboço faz com que a superfície da parede se torne mais nivelada, permitindo a aplicação correta do reboco, além de favorecer à impermeabilização da parede. Geralmente é composto por água, cimento, areia e cal. O reboco é a etapa final de acabamento com argamassa. Depois dele, a parede deverá ficar plana e lisa para receber as camadas de tinta ou a aplicação dos revestimentos. Veja algumas opções de revestimentos: Porcelanatos Podem ser usados nos pisos ou nas paredes. Eles são uma variação da placa cerâmica, mas com um processo de fabricação diferenciado, além do uso de matérias-primas com baixa absorção de água. É possível encontrar versões com diferentes tipos de acabamento, como natural, polido ou esmaltado. Cerâmicas Também existem versões para piso e paredes. São mais baratas que os porcelanatos, com diferentes possibilidades estéticas e maior resistência à dilatação térmica. Além disso, são fáceis de limpar. Pastilhas Existem pastilhas de cerâmica e de vidro. As de vidro são bem duras, usadas em piscinas e fachadas. Podem ser compradas em placas e colocadas em papel kraft ou telas. As de cerâmica são um conjunto de placas porcelânicas com alta dureza e baixo índice de absorção de água. É possível encontrar com dois tipos de acabamento: natural ou esmaltada. Além desses, ainda existem outras opções, como: pedras naturais (piso e parede), pisos cimentícios, ladrilhos hidráulicos (paredes), pisos laminados, pisos vinílicos, pintura epóxi, entre outros.
Mãos a obra: Esquadrias
Esquadrias é o nome genérico usado em projetos para descrever portas e janelas e tudo que os compõem, como batentes e folhas. Costumam corresponder entre 9% a 18% do valor total da obra. Elas precisam ser escolhidas com bastante cuidado, considerando a durabilidade do material e também as funções que o elemento terá no espaço, como proteger do sol e da chuva, isolar acusticamente, decorar, etc. Esquadrias de alumínio e aço Esse tipo é o mais popular. As esquadrias de alumínio são resistentes à oxidação e podem ser instaladas em locais de maresia. Já os modelos de aço são mais baratos, porém duram menos. Nas de alumínio, os perfis devem ser protegidos por pintura ou anodização. As de aço-carbono precisam de tratamento superficial (revestimento ou pintura) que garanta desempenho mínimo contra corrosão. Madeira e PVC As esquadrias de madeira costumam aparecer em locais mais nobres, porém elas têm um custo elevado e exigem manutenção. As características desse tipo variam de acordo com o tipo de madeira usada. Já as de PVC são mais caras, porém oferecem melhor isolamento termoacústico, além de exigirem baixa manutenção. Principais tipos de esquadrias Além do material, as esquadrias também podem variar conforme a abertura: de abrir: está entre os modelos mais comuns de portas e janelas. Existem modelos com regulagem da passagem de ar, mas, em geral, não permitem o controle da ventilação; de correr: permitem o controle do fluxo de ventilação e não se movem com o vento, além de terem uma manutenção simples e alta durabilidade; basculante: exige pouco espaço e há controle do fluxo de ar, mas o uso de cortinas é prejudicado; pivotante: é uma porta mais elegante e bonita, dispensando dobradiças e ficando fixa no batente com 2 pivôs que faz movimentos giratórios. Costuma ser usada na entrada da residência e tem larguras maiores que o padrão; camarão: tipo de porta parecida com o modelo sanfonado, porém com apenas 3 dobradiças e com folhas mais espessas. É indicada para ambientes pequenos; balcão: porta que abre para sacadas, terraços ou varandas. É composta por 2 folhas com ventilação que são instaladas do lado de fora e mais 2 folhas do lado de dentro que trazem iluminação ao ambiente. veneziana: porta que permite a ventilação nos ambientes, pois tem várias aberturas horizontais. Mais usada em sacadas ou locais sem muita circulação de ar.
Mãos a obra: Fundação e lage
Entender cada uma das fases da obra é de suma importância. Assim, você poderá executar um orçamento e um cronograma mais adequados, entendendo a quantidade de mão de obra e de material de construção, bem como as etapas da construção de cada uma dessas fases. Fundação e laje É a fundação que suportará o peso e manterá fixo e nivelado o prédio no terreno. Caso ela não seja estimada de forma correta, de acordo com as cargas que deverá suportar, a obra terá graves problemas e eles irão se refletir em outras estruturas como paredes, tetos, etc. Antes mesmo de indicar qual tipo de fundação será feita, o profissional responsável poderá realizar uma sondagem no terreno, para avaliar melhor qual é o tipo e a capacidade de suporte do solo, definindo a fundação mais adequada. Alguns tipos de fundações que podem ser usadas são: rasas ou diretas: executadas em valas rasas, com profundidade máxima de 3 metros ou que repousam diretamente sobre o solo firme e aflorado, caracterizadas por alicerce e sapata; baldrame: é constituído de uma viga (que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou de concreto armado) construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala; fundação contínua: os alicerces são executados de forma contínua, sob a linha de paredes de uma edificação usando sistemas de alvenaria de tijolos maciços, sistema de pedras argamassadas sobre lastro de concreto simples, sistema de alvenaria sobre lajes de concreto armado ou sistema de concreto ciclópico; fundações indiretas ou profundas: são as que transmitem o peso da construção ao solo por meio de um fuste. Essas estruturas de transmissão podem ser estacas ou tubulões. Independentemente do tipo, é fundamental investir na impermeabilização da fundação, evitando que sua casa venha a sofrer com infiltrações e outros problemas futuros. É importante salientar que os custos totais com a impermeabilização não atingem nem 2% do total da obra, porém se esse trabalho for realizado após as infiltrações aparecerem, essa despesa pode superar os 10%. Ou seja, nada de evitar esse passo pensando em economizar, porque isso pode comprometer o resultado da sua obra, ok? Laje A laje é a primeira cobertura da casa e o terceiro elemento de concreto armado que dá sustentação para a casa. Ela é uma superfície plana de concreto armado dimensionada para suportar e distribuir o peso do telhado e da caixa de água para as vigas. Para dar sustentação à laje durante a construção são usadas tábuas de madeira fixadas por escoras de madeira ou metálicas. Geralmente as lajes são instaladas conforme os cômodos e posicionadas sobre 4 vigas. Os tipos de lajes mais comuns são: pré-moldada ou treliçada, maciça com concreto armado ou protendido. Escolher a melhor opção dependerá de cada tipo de construção. Materiais de construção Para a fundação e a laje, será preciso: arames e ferragens; areia; cimento; concreto; escoras; manta asfáltica; tábuas; vergalhões; treliças e enchimento. Vedação Entre as principais etapas de uma obra está a vedação, que é o que chamamos de fechamento da edificação, ou seja, é a colocação das paredes que podem ser feitas de diversos materiais como tijolos, concreto, gesso, vidro ou madeira. Algumas possibilidades são: Alvenaria de vedação São as paredes construídas em tijolo cerâmico ou em blocos de concreto e que tem a função de dividir os cômodos, sem terem uma função estrutural. Alvenaria estrutural São as paredes que, além de dividirem os cômodos, também servem para distribuir as cargas da estrutura. As paredes em alvenaria estrutural podem ser de tijolos cerâmicos estruturais ou de blocos de concretos estruturais. Atenção! Tijolos e blocos comuns não podem ser usados nas paredes estruturais. Parede de drywall São as paredes feitas com painel de gesso acartonado instalados sobre uma estrutura de perfis metálicos galvanizados. Esse tipo de parede é indicado para ambientes internos e o isolamento entre as placas de gesso pode ser feito com lã de vidro ou lã de rocha. Parede Woodframe É semelhante ao drywall, porém feito com painéis em chapas OSB e estruturas com montantes de madeira tratada. O isolamento também pode ser feito com lã de vidro ou lã de rocha. Divisória em vidro Trazem mais requinte e elegância e são mais usadas em ambientes corporativos. São feitas em vidro duplo com estrutura mista de aço e alumínio. Paredes de placas cimentícias São indicadas para ambientes internos e externos, instaladas em estruturas de perfis metálicos galvanizados. Cobertura A cobertura é a fase da construção do telhado ou da laje que irá proteger a casa. A definição de como será a cobertura (tipo de telhado, inclinação, quantas águas etc.) é de responsabilidade do engenheiro ou arquiteto responsável. É essencial que essa etapa seja muito bem planejada e executada para evitar goteiras, infiltrações e outros prejuízos. A inclinação do telhado também é um ponto que merece atenção porque influencia diretamente no encaminhamento das águas das chuvas. Além disso, é importante que a cobertura escolhida ofereça um bom conforto térmico e acústico aos moradores. Estrutura A estrutura é o conjunto de componentes ligados entre si que têm a função de suportar o telhado e parte do sistema de captação de águas pluviais. Ela pode ser de madeira, de metal ou de concreto e é composta por uma armação principal e outra secundária. Telhados Existem muitas possibilidades, como: platibanda: ficam total ou parcialmente escondidos. As águas pluviais são captadas pelas calhas e levadas para o exterior do imóvel pelos condutores; de beiral: ficam completamente visíveis, formando balanços sobre o prumo da parede. As águas das chuvas correm livremente, dispensando o uso de calhas e condutores; teto verde: aplicação e uso de vegetação sobre a cobertura com impermeabilização e drenagem adequada. Oferece maior conforto térmico. Telhas A decisão do tipo e do material das telhas depende de fatores como incidência de chuvas, temperaturas médias da região, tipologia da construção e disponibilidade de materiais e de mão-de-obra. Algumas opções são: cerâmicas: são as mais comuns no país. As mais usadas são a francesa, a portuguesa, a romana, a colonial e a plan. Elas possuem isolamento térmico e facilidade de limpeza e de manutenção, porém exigem uma estrutura mais resistente; esmaltadas: tipo de telha cerâmica diferenciada
Mãos a obra: Estabeleça seu orçamento
Depois de contratar o engenheiro ou arquiteto responsável e executar o projeto, é hora de planejar o seu orçamento. Se você não tem experiência com obras, o profissional poderá lhe ajudar a estimar os seus gastos.
Mãos a obra: pré obra
Como dissemos, uma obra tem início muito antes de que qualquer atividade construtiva seja feita no terreno. Afinal, é preciso organizar uma série de itens para que a sua construção seja realizada dentro da legislação e também de acordo com as normas técnicas da engenharia e da arquitetura.
Mãos a obra: conheça detalhadamente todos os processos envolvidos em uma obra
Na hora de construir ou reformar, saber exatamente quais são as principais etapas de uma obra faz toda a diferença. Dessa maneira, você conseguirá se planejar melhor, tanto em relação ao orçamento, quanto aos materiais que terá de comprar e profissionais a contratar.
Posso construir em cima de minha laje? | Parte 2 final
Continuando a falar sobre construção em lajes, verifique há algum código de construção local com restrições de altura para os imóveis. Esta etapa é muito importante, e deve ser feita antes de ter o projeto pronto. Você pode descobrir essas restrições na associação do bairro ou na própria prefeitura da cidade. Reforçando a laje com viga metálica ou concreto, você precisa contabilizar todos os custos Antes de construir o segundo andar, você precisa descobrir se a fundação de sua casa será capaz de suportar o peso. Algumas casas não são construídas com o planejamento para futuras extensões verticais. A fundação da sua casa pode não ser capaz de suportar estruturas multiníveis sobre ela. Você também precisa verificar se as vigas podem suportar os andares do segundo piso. Você precisa obter uma avaliação de sua casa feita por um engenheiro estrutural antes de prosseguir com o planejamento. Vigas de metal, geralmente, são mais baratas de instalar do que vigas de concreto, mas o concreto tem um acabamento melhor. Converse com seu engenheiro para saber a melhor opção na hora de expandir sua casa. Mantenha as proporções do segundo piso agradáveis Quando você planeja o segundo andar, não se esqueça de fazer sua casa parecer mais equilibrada, como se fosse uma extensão e não apenas uma adição de espaço. Você pode adicionar detalhes de guarnição, varandas e acabamentos no telhado para quebrar uma aparência ruim para seu imóvel. Você também deve manter as proporções de beirais, janelas, persianas etc, de um tamanho que agrada aos olhos, uma vez que a casa for estendida. Esses elementos existentes podem parecer muito pequenos uma vez que o novo piso for adicionado. Planeje a substituição desses elementos já existentes, caso não fique legal a proporção atual. Mantenha os Novos Elementos Consistentes Isso significa que suas novas janelas, portas, guarnições telhado etc deve ser coerente com os elementos existentes no primeiro andar. O resultado final deve ser agradável para o olho, proporcional, consistente e olhar como uma extensão natural da casa original. Expandir sua casa verticalmente é uma boa ideia quando você tem uma pequena propriedade e você deseja preservar o máximo de espaço ao ar livre quanto possível. Se houver crianças no caminho da família, ou se você quiser espaço extra para quartos ou armazenamento, você não tem que deixar o seu bairro e passar para uma nova casa. Basta adicionar em outro andar, ou alguns quartos mais existentes, e você pode abrir espaço suficiente. Mas faça isso com cuidado e com um bom engenheiro, ou você vai acabar com um pepino nas suas mãos. E o que achou destas dicas? Ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário abaixo!
Posso construir em cima de minha laje? | Parte 1
Se você precisar de espaço extra por causa de uma família em crescimento, ou por qualquer outra razão, você pode precisar rasgar o telhado de sua casa para adicionar um segundo andar. Pode ser mais barato do que construir uma casa nova e maior, e você pode continuar em seu bairro favorito por mais tempo. Pode parecer uma tarefa assustadora, no entanto, e aqui nós tornamos a tarefa mais fácil entrando no processo e preparação para adicionar um segundo andar na sua casa. Como reforçar a estrutura do imóvel para construir mais um andar: as opções Existem algumas maneiras de expandir sua casa para um segundo andar. Você pode remover o telhado inteiramente e redesenhar o nível superior, remover o telhado por inteiro para subir o material acima do segundo andar, ou você também pode estender o segundo andar apenas sobre a sua garagem ou outra estrutura do primeiro andar, sem ter que remover o telhado por inteiro. A questão principal é que, seja qual for sua opção, você vai precisar reforçar a estrutura existente para receber esse segundo andar. Isso pode significar reforçar as fundações, reforçar colunas, ou reforçar a própria laje com vigas e estruturas de metal para então começar o segundo andar. Para este reforço e cálculo estrutural, você precisará de um engenheiro para projetar e executar o serviço, sem que sua casa corra qualquer risco estrutural. Reforçar laje existente: os custos Dependendo do tipo de segundo andar que você procura, os custos serão diferentes, é claro. Se você está simplesmente adicionando um ou dois cômodos no segundo andar, você estará gastando menos no reforço estrutural da laje. Geralmente, para menos cômodos que não cobrem toda a parte superior da lage, não há qualquer trabalho de fundação envolvido, que é geralmente a maior parte dos custos da extensão vertical de um imóvel. Você ainda terá que verificar a fundação existente para garantir que ela suportará o peso extra que você vai adicionar. Mas, em geral, a construção em cima de cômodos existentes é a melhor opção se você estiver em um orçamento apertado. Se você está construindo um novo andar completamente, isto é, que cobre a casa como um todo, você pode economizar dinheiro reutilizando o telhado existente. Basta contratar um bom serviço de demolição ou um guindaste para levantar o telhado existente em seções, e substituí-lo sobre o novo andar. Isso será mais barato do que reconstruir o telhado. Com um pouco de planejamento e algumas pesquisas em materiais baratos e tintas, você pode vir acima com uma alternativa muito mais barata ao fazer adições de espaço na sua casa ao nível do solo. Os custos podem cortar até pela metade por fazer a extensão da sua casa no nível do solo ao invés de verticalmente. Para reforçar a laje, você pode precisar dobrar colunas de sustentação, instalar vigas de metal, e dar um novo acabamento em alguns pontos onde essas estruturas de reforço foram instaladas. Inclua tudo isso no seu orçamento, e lembre-se que as colunas podem ter que subir até o telhado para o suporte apropriado. Semana que vem tem mais sobre esta matéria!
Como é dividida a responsabilidade de um Engenheiro Civil?
Saber o quais são as principais atividades de um Engenheiro Civil é essencial para se começar uma obra. Nesta materia vamos abordar como são divididas as responsabilidades de um profissional. Responsabilidade contratual A primeira responsabilidade do engenheiro civil está baseada na hora de se fazer o contrato. Este contrato que é firmado pelas partes, dispõe de diversas especificações que dão direção a essa responsabilidade. O contrato é individual e bastante específico sobre cada obra. Nele devem conter informações específicas a respeito do trabalho a ser posto em prática. Quanto mais detalhes neste documento, melhor será para ambas às partes. É necessário que a responsabilidade civil fique claramente esclarecida neste contrato. Fixando-se os direitos e as obrigações de ambos a fim de diminuir contratempos. Responsabilidade pela solidez e segurança da construção A responsabilidade do engenheiro civil vai muito além do período em que a construção está ocorrendo. Tendo seu nome eternamente associado ao imóvel – que pode ser desde casas e prédios, até pontes e viadutos – a responsabilidade se estende sem prazos. É importante destacar, porém, que nos cinco primeiros anos após a entrega da obra esta responsabilidade é ainda maior. Devido a isso, é estritamente importante que a data oficial da entrega seja registrada de forma formal e dentro da Lei. O Código Civil Brasileiro traz essa determinação de forma bastante precisa. Passado este período inicial de cinco anos, caso a construção venha a apresentar problemas em sua solidez, a responsabilidade do engenheiro civil deve ser verificada. Através da análise das estruturas é possível determinar se houve algum erro na época da obra, tornando-se o profissional passível de responder caso comprovado que houve alguma negligência. Responsabilidade pelos materiais A escolha de todos os materiais utilizados na obra também é de competência do engenheiro e este, por sua vez, deve descrever todo o uso no Memorial Descritivo. A fim de posterior consulta do que foi usado na construção, este memorial deve ser bem detalhado apresentando marca e todo tipo de peculiaridade do produto. Como bem se sabe neste meio, existem critérios mínimos exigíveis para a segurança de uma obra. É completa a responsabilidade civil do profissional por esta escolha. Lembrando que não atentar-se a isso na fase de construção é o mesmo que dar chance para possíveis danos no futuro. Sendo que no caso de ocorrerem falhas, o profissional poderá ser julgado como culpado devido a não ter seguido as regras e normas preestabelecidas nos critérios de qualidade. Responsabilidade por danos a terceiros Por fim, a responsabilidade civil por dano a terceiros diz respeito a todo e qualquer problema trazido pela obra para os vizinhos. Infelizmente, não são poucos os problemas em virtude de fundações, quedas de materiais e outros que colocam tanto a vida quanto o imóvel do outro em risco. Sendo que o engenheiro deve tomar conta para prevenir tais acontecimentos. Caso venham a acontecer, entretanto, a responsabilidade pode ser dividida entre o próprio engenheiro, o proprietário da obra e, em determinados casos, até o subempreiteiro. Todo e qualquer prejuízo criado a terceiros deve ser reparado podendo o mesmo ir até a Justiça a fim de pleitear os seus direitos. A dica, para os engenheiros civis, é estudar bem cada obra a fim de evitar tais acontecimentos tomando medidas preventivas sempre que possível. É importante destacar ainda que existem outros tipos e níveis de responsabilidade do engenheiro civil. Algumas delas estão ligadas à escolha dos fornecedores, trabalho com a contratação de profissionais autônomos e mais. Vale a pena aprofundar o assunto a fim de conhecer em detalhes o que está previsto na Lei no que se refere a toda essa gigantesca responsabilidade civil. Resguarde a sua obra! Como você pode ver, a responsabilidade do engenheiro civil é enorme durante toda a obra. Estar atento e sempre prestando atenção aos detalhes, é indiscutivelmente importante para que nada acabe por sair errado. Para evitar dores de cabeça conte sempre conosco! Deixe um comentário se você gostou desta matéria, ou se já teve alguma experiência em contratar um engenheiro.